Sinto-me
limitado, minha expressão não pode ser plena, e o que mais restringe a minha
liberdade é a minha consciência. Muitos usam a sua liberdade de expressão para
simplesmente aliviarem os seus pensamentos, e numa hemorragia verbal, acabam
colocando para fora tudo aquilo que pensam. Mas esquecem que nem tudo que
pensamos ser correto para nós assim o é para outros.
Expressar-se
é um dos direitos que alcançamos, e ninguém pode nos limitar a isso; mas nem tudo
que é de direito é o correto. Nós podemos nos expressar, mas a liberdade má
utilizada se torna libertinagem, a liberdade não é tão livre quanto à
libertinagem, porque se há algo que limita a liberdade esse algo é o amor. Mas
na libertinagem não existem limites, porque o interesse não é na comunidade e
sim na individualidade.
O que me
limita é o amor, e pelo amor não falo tudo que penso, não escrevo sobre aquilo
que tenho razão, não confronto aquilo que está errado; por que poderia falar
demais, poderia usar adjetivos grotescos, e confrontar para quebrar e não
restaurar. Tudo isso não faço porque minha liberdade é limitada, porque o amor
dominou a minha consciência.
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