quarta-feira, 24 de julho de 2013
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Exercício #01 [Aprendiz de Escritor]
_________________________________________
[Aprendiz de Escritor] Nessa coluna, escrevo sobre a minha luta para escrever, aqui você acompanhará: pensamentos, frustrações, dilemas, exercícios e outras diversas coisas sobre a minha 'arte' de tentar escrever.
domingo, 23 de setembro de 2012
Escrever não é tão fácil
domingo, 12 de junho de 2011
Quando dá branco [Aprendiz de escritor#4]
Quando tudo em branco fica. Eu tinha tudo na minha mente, tinha pensado o dia inteiro no que escreveria, já havia bolado personagens, lugares e falas; mas agora no momento H, tudo desaparece, na realidade parece que nada nunca existiu.
Como é difícil, a sensação de impotência é frustrante, tudo que você planejou o dia inteiro some e desaparece. O branco não avisa quando vai chegar, bem como não se importa se você havia feito um rascunho ou não.
Rascunho, a arte de anotar tudo que se passa pela mente (uma idéia não desenvolvida), essa é a minha salvação, vou ter que aprender a desenvolver anotações de minhas idéias, de minhas loucuras, mesmo que elas não se tornem alguma coisa um dia. Mas estarão lá, presentes, esperando o momento que o branco aparecer, para entrarem em ação.
Hoje escrevo usando 'memórias fragmentadas', que juntas não dão um terço daquilo tudo que pensei. São frases que não se juntam, e quando são obrigadas a se juntarem assim fazem sem sentido algum. Os parágrafos se parecem com textos isolados, como se um tratasse sobre política e outro sobre moda.
Quando dá um branco, a opção é o famoso 'encher lingüiça', mas encher do que? Se o branco é comparado com o vazio e o vazio nada pode ocupar, nem mesmos as linhas desse texto. O branco é tão vazio que tem o prazer de compartilhar essa sensação com aqueles que o tem, mesmo sem o convidar. ´'Quando dá branco' é o vazio que toma conta de minha mente e me faz ficar sem pensar.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Não quero um best-seller [Aprendiz de escritor #3]
terça-feira, 7 de junho de 2011
Sou obrigado a escrever [Aprendiz de escritor #2]
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Aprendiz de Escritor #1
Todo menino hoje tem e na minha época tinha o sonho de ser jogador de futebol, e isso não foi diferente de mim, pegava a bola todos os dias e ela se tornava a minha companheira por no mínimo umas duas horas, mas por mais que treinasse e me exercitasse as qualidades de um bom futebol nunca fluíam.
Pensei que devia me esforçar mais, treinar mais; até que um dia um pensamento me assolou, e “se eu não tivesse o DNA de um jogador”, o meu mundo veio abaixo pensei que era o meu fim, mas graças aos livros era apenas o começo.
Na minha casa não havia tv, por decisão dos meus pais, o que me tornou um amante de literatura, de todos os tipos, desde geopolítica até romances consagrados. Lia de tudo, a curiosidade para saber o que aconteceria me fazia devorar um livro por dia, e mesmo quando deitava na cama, só conseguia dormir após o fim; por intermédio desses livros, me assolou um desejo que sentia já ter sido meu, ser um escritor.
Então comecei a tentar a escrever, e pelo visto é o que faço até hoje, mas as palavras de apoio não foram tão boas assim, minha gramática era horrível, continua um pouco ruim, provavelmente você já encontrou uns dez erros até agora e não se preocupe ainda tem mais, então desmotivado por mais essa falta de talento, me arrisquei a ser um mero leitor, pensando que um dia poderia receber o talento de um escritor ao ler um livro.
Mas o sonho não se afogou no mar dos sem talentos, lá dentro ele continuou vivo, diferentemente do sonho de ser um jogador de futebol, ele se abraçou com outros sonhos sobreviventes e agora está querendo pisar em terra firme.
O sonho sobrevivente de ser um escritor caminha de volta para se tornar autor de sua própria história, nesses dias o desejo de escrever tem me levado a pensar que escrever é mais que um talento é uma necessidade de expressão do meu ‘eu’, da minha alma. Então escreverei, não por querer ser famoso com que escrevo, mas sim para o sossego do meu coração.
Hoje escrevo por querer ser escritor, a começar pela minha história, por querer cultivar uma arte. Compreendi que para cultivar uma arte não precisa ter talento, sim ter disposição, porque se necessitasse de talento, nossos campinhos de futebol estariam vazios.
Eu sou um aprendiz de escritor, que preferi as palavras a uma bola, preferi ariscar a me descrever, do que nunca escrever, que corre atrás das palavras para que elas o alcancem, a tentar juntar palavras para que se transformem em textos, que não precisam ser tão belos, mas apenas descrever o que se passa nesse aprendiz de escritor.
Anderson Menger
_____________________________________________________
Aprendiz de escritor - é uma serie de crônicas, referentes a minha tentativa de escrever.