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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Um hábito difícil...



Estou tentando gerar dentro de mim o hábito de escrever todos os dias, porque segundo os especialistas em escrita, para você ser um bom escritor você tem que escrever todos os dias.

Mas escrever todos os dias é como organizar a casa todos os dias, é como gerar o hábito de escovar os dentes, é um sacrifício para mim um hiperativo assumido.

Colocar os meus pensamentos em palavras é uma forma de organizar a minha mente, mas o grande problema é que a velocidade dos meus pensamentos é muito mais veloz que a da escrita.

Meu grande desafio:


Escrever todos os dias.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Exercício #01 [Aprendiz de Escritor]





Nessa coluna escrevo sobre meus dilemas com a escrita; minhas lutas, vitórias e derrotas, e agora também vou publicar aqui alguns exercícios que ando fazendo para aprimorar a arte de escrever.

Abaixo se encontra o primeiro exercício. Quem sabe você quer participar disso comigo? Faça o exercício e me encaminhe para juntos aprimorarmos nossa escrita!

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Abro a porta, como de comum, da direita para esquerda. Para entrar deve-se tomar cuidado com um pequeno degrau, o banheiro parece ser grande, mas só parece assim porque não possui um box. No seu formato retangular, o banheiro não possui mais do que dois metros de largura por três de comprimento. Sendo nesse formato, alcanço a pia em menos de dois passos, pia esta que está á frente da porta, que possui  ao seu lado direito o vaso sanitário, em sua cor popular, o famoso creme; fazendo também a pia parte desse conjunto, possuindo a mesma cor.

Ao lado esquerdo da pia se encontra um pequeno suporte de canto, apoiado em três pernas, como também possuindo três níveis, onde estão no nível inferior, as pinturas de cabelo, no nível intermediário os cremes corporais e para cabelos, no nível superior, isto é a mais de um metro do chão, estão os sabonetes e desodorantes.

Entre o suporte e a porta, está uma balança, dessas típicas de banheiro, com a sua superfície de vidro. A um metro e meio acima possui um suporte para toalha, onde hoje se encontra uma toalha de rosto azul. Olhando novamente para pia que está de frente para porta, acima dela se encontra um armário de banheiro com vidro, e como toda louça de banheiro a sua cor não poderia ser diferente, creme.

Ao lado direito da pia, entre pia e vaso, se encontra uma lixeira muito pequena de cor laranja e acima dessa lixeira se encontra um suporte, que por sinal foi adaptado, para papel higiênico de cor branca. Logo após vem o vaso, como já descrevi, que não tem caixa acoplada. Em frente ao vaso se encontra o espaço do chuveiro, com um pequeno degrau no piso cinza, formando um quadrado de um metro.

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Mais uma tarefa concluída. Você se anima em fazer esse exercício? Já fez? Então compartilhe comigo!
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[Aprendiz de Escritor] Nessa coluna, escrevo sobre a minha luta para escrever, aqui você acompanhará: pensamentos, frustrações, dilemas, exercícios e outras diversas coisas sobre a minha 'arte' de tentar escrever.

domingo, 23 de setembro de 2012

Escrever não é tão fácil



Escrever  não é tão fácil quanto pensei! Se engana quem pensa que se sentará na frente de um computador e escreverá dez mil palavras como se estivesse tendo um simples pensamento. Escrever é trabalhoso, prazeroso mas fatigante.

Tenho mil idéias, sobre temas, conteúdos, personagens e ambientes, mas o que  acontece na hora de escrever ? Nada, tudo parece travar, a começar pelas idéias, os pensamentos, até chegar nos dedos.

José Saramago disse: “todos são escritores, mas só alguns escrevem”. Escrever exige treinamento, exige compromisso; o escritor é um atleta das palavras, onde juntar palavras e idéias são um treinamento.

O bloqueio que me aflige é o de não treinar, quem não treina, se atrofia, perde o ritimo. Escrever não é facil, mas para quem não treina se torna difícil. Escrever um texto de  200 palavras se torna num sacrifício, numa via crucis mental.

Há coisas que aprendi, que para sentir prazer em escrever, você primeiro tem que se tornar amigo das palavras e dos pensamentos. Que escrever, é a expressão daquilo que já está em você, então para escrever minha cabeça precisa estar em ordem.

Escrever não é tão fácil quando sua cabeça não está em ordem!

domingo, 12 de junho de 2011

Quando dá branco [Aprendiz de escritor#4]


Como é difícil!
Quando tudo em branco fica. Eu tinha tudo na minha mente, tinha pensado o dia inteiro no que escreveria, já havia bolado personagens, lugares e falas; mas agora no momento H, tudo desaparece, na realidade parece que nada nunca existiu.

Como é difícil, a sensação de impotência é frustrante, tudo que você planejou o dia inteiro some e desaparece. O branco não avisa quando vai chegar, bem como não se importa se você havia feito um rascunho ou não.

Rascunho, a arte de anotar tudo que se passa pela mente (uma idéia não desenvolvida), essa é a minha salvação, vou ter que aprender a desenvolver anotações de minhas idéias, de minhas loucuras, mesmo que elas não se tornem alguma coisa um dia. Mas estarão lá, presentes, esperando o momento que o branco aparecer, para entrarem em ação.

Hoje escrevo usando 'memórias fragmentadas', que juntas não dão um terço daquilo tudo que pensei. São frases que não se juntam, e quando são obrigadas a se juntarem assim fazem sem sentido algum. Os parágrafos se parecem com textos isolados, como se um tratasse sobre política e outro sobre moda.

Quando dá um branco, a opção é o famoso 'encher lingüiça', mas encher do que? Se o branco é comparado com o vazio e o vazio nada pode ocupar, nem mesmos as linhas desse texto. O branco é tão vazio que tem o prazer de compartilhar essa sensação com aqueles que o tem, mesmo sem o convidar. ´'Quando dá branco' é o vazio que toma conta de
minha mente e me faz ficar sem pensar.

Como irei escrever se os pensamentos não querem nem se manifestar? O branco tira a força dos pensamentos geradores de palavras. Quando inventarem um remédio para isso, serei um dos seus viciados.

E a historia que estava escrevendo nem sei mais sobre o que era. Poderia ser sobre a guerra mundial bem como um forte vendaval.

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[Aprendiz de Escritor] Nessa coluna, escrevo sobre a minha luta para escrever, aqui você acompanhará: pensamentos, frustrações, dilemas, exercícios e outras diversas coisas sobre a minha 'arte' de tentar escrever.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Não quero um best-seller [Aprendiz de escritor #3]



Não quero escrever um best-seller. Quero apenas escrever, por necessidade, não atrás de um sucesso. Claro que o desejo de quem escreve é ter pessoas que lêem seus escritos, mas também quero escrever para mim.


Hoje li um artigo que dava alguns conselhos para tornar seu livro em um best-seller. Na realidade sugeriu alguns conselhos para transformar seu livro em um grande sucesso.


Primeiramente sugeria que devemos escrever um romance como o mercado quer; mas o meu romance não quer saber da opinião do mercado, na realidade ele nem me disse nada sobre isso, perguntei a ele, e ele ficou quieto, percebi então que estava me deixando tomar a decisão de como o usaria.


Também dizia que deveríamos usar na trama um mundo estranho e excêntrico, mas existe um mundo mais estranho e excêntrico como o nosso? Existem seres no universo mais complexas que nós? Parafraseando C. S. Lewis: ' Tomara que o homem não se espalhe para o resto do universo, senão traria a destruição para o tal'. Quero relatar a vida nesse planeta chamado terra. Mas quem sabe um dia não escrevo sobre o lindo planeta Júpiter?


E ainda o artigo usava um termo que concordo sorte, para você ter seu livro na lista de best-sellers você precisa de sorte; e é por isso mesmo que nunca iria escrever tentando ser um escritor de best-sellers, nem para rifa de escola infantil tenho sorte, imagina para tornar um livro meu em best-seller, seria como ganhar na loteria.


Então quero escrever sem me preocupar se o mercado editorial vai gostar do que escrevo, ou vai detestar minhas idéias malucas colocadas em um texto. Quero escrever sem precisar me preocupar com a lucratividade que as palavras podem me trazer.


Quero escrever por paixão, por necessidade e por obrigação de partilhar as idéias, os sentimentos e as loucuras da minha mente. Convido a você a escrever, e com toda certeza aqui sempre terás um leitor ávido, por textos escritos atrás das cortinas do anonimato.


Anderson Menger

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[Aprendiz de Escritor] Nessa coluna, escrevo sobre a minha luta para escrever, aqui você acompanhará: pensamentos, frustrações, dilemas, exercícios e outras diversas coisas sobre a minha 'arte' de tentar escrever.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Sou obrigado a escrever [Aprendiz de escritor #2]


Tudo que se faz por obrigação dizem ser dolorido e difícil. A obrigação não dá uma segunda alternativa, não deixa para depois; ao contrario da necessidade, que você pode sentir agora, mas pode escolher não satisfazê-la, a obrigação leva você até um nível de sufocamento que impede você de tomar outra decisão.

É assim, todos os dias quando acordo pensando em não pensar em nada. Sabe aquele dia que você quer deixar a ociosidade tomar conta de você, e simplesmente existir? Todo dia é um dia igual a esse. Mas o incrível é que um minuto após esse sentimento, o peso da obrigação cai sempre e novamente sobre mim.

Após o banho, na minha arrumação matinal fico a pensar e tentando trazer a mente algo que poderia escrever, mas nada vem, a não ser um grande espaço em branco. Penso "vou deixar para mais tarde"; faço minha oração e sigo o caminho do trabalho. Na minha via crucis matutina, na realidade trinta minutos de caminha á um passo acelerado, minha mente volta se a lembrar da minha obrigação, escrever, então tento formular algo para escrever, tanto trazer criatividade a minha mente, mas nada parece se conectar.

As letras não se conectam com as outras para formar as palavras, muito menos as palavras se juntam com as outras para se tronarem orações; oração deve ser isso que devo fazer. Então peço ajuda aos céus, mas a resposta não aparece, apenas vejo e penso as mesmas coisas de sempre.

Quando percebo é o fim de minha caminhada, o computador a minha frente abro o Word para tentar escrever e novamente nada. Então tento ler alguma noticia, ouvir um comentário, algo que me inspire a escrever, mas nada aparece.

Procuro então meu celular, para me distrair, penso em ligar para uns amigos, e após três ligações que duraram ao total uns trinta minutos, resolvo voltar ao computador e ver se sai alguma coisa. O nível de impaciência está cada minuto mais alto, não sabendo o que escrever, por me sentir obrigado, coloco somente o titulo do texto.
Sou obrigado a escrever.

E a crônica que falo sobre meu dilema para escrever se torna algo que você acabou de ler.

Anderson Menger
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[Aprendiz de Escritor] Nessa coluna, escrevo sobre a minha luta para escrever, aqui você acompanhará: pensamentos, frustrações, dilemas, exercícios e outras diversas coisas sobre a minha 'arte' de tentar escrever.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Aprendiz de Escritor #1



Todo menino hoje tem e na minha época tinha o sonho de ser jogador de futebol, e isso não foi diferente de mim, pegava a bola todos os dias e ela se tornava a minha companheira por no mínimo umas duas horas, mas por mais que treinasse e me exercitasse as qualidades de um bom futebol nunca fluíam.

Pensei que devia me esforçar mais, treinar mais; até que um dia um pensamento me assolou, e “se eu não tivesse o DNA de um jogador”, o meu mundo veio abaixo pensei que era o meu fim, mas graças aos livros era apenas o começo.

Na minha casa não havia tv, por decisão dos meus pais, o que me tornou um amante de literatura, de todos os tipos, desde geopolítica até romances consagrados. Lia de tudo, a curiosidade para saber o que aconteceria me fazia devorar um livro por dia, e mesmo quando deitava na cama, só conseguia dormir após o fim; por intermédio desses livros, me assolou um desejo que sentia já ter sido meu, ser um escritor.

Então comecei a tentar a escrever, e pelo visto é o que faço até hoje, mas as palavras de apoio não foram tão boas assim, minha gramática era horrível, continua um pouco ruim, provavelmente você já encontrou uns dez erros até agora e não se preocupe ainda tem mais, então desmotivado por mais essa falta de talento, me arrisquei a ser um mero leitor, pensando que um dia poderia receber o talento de um escritor ao ler um livro.

Mas o sonho não se afogou no mar dos sem talentos, lá dentro ele continuou vivo, diferentemente do sonho de ser um jogador de futebol, ele se abraçou com outros sonhos sobreviventes e agora está querendo pisar em terra firme.

O sonho sobrevivente de ser um escritor caminha de volta para se tornar autor de sua própria história, nesses dias o desejo de escrever tem me levado a pensar que escrever é mais que um talento é uma necessidade de expressão do meu ‘eu’, da minha alma. Então escreverei, não por querer ser famoso com que escrevo, mas sim para o sossego do meu coração.

Hoje escrevo por querer ser escritor, a começar pela minha história, por querer cultivar uma arte. Compreendi que para cultivar uma arte não precisa ter talento, sim ter disposição, porque se necessitasse de talento, nossos campinhos de futebol estariam vazios.

Eu sou um aprendiz de escritor, que preferi as palavras a uma bola, preferi ariscar a me descrever, do que nunca escrever, que corre atrás das palavras para que elas o alcancem, a tentar juntar palavras para que se transformem em textos, que não precisam ser tão belos, mas apenas descrever o que se passa nesse aprendiz de escritor.


Anderson Menger

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Aprendiz de escritor - é uma serie de crônicas, referentes a minha tentativa de escrever.