Mostrando postagens com marcador Meditações de um Pobre. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Meditações de um Pobre. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O Amor


Palavra conhecida por todos, mas vivida por poucos. Todos o desejam, mas, poucos o têm!

Mulheres sonham com o dia que o encontrão, outras crêem que não mais o encontrarão; amor que está próximo, coadjuvante se torna na vida real. Quando o amor é coadjuvante rebaixado é de ator principal, passou para coadjuvante e o seu triste final será figurante. O amor figurante deixa de ser amor, e passa ser lembrança do sentimento que já se foi, do calor que se esfriou.

O amor figurante é fake, falso. O verdadeiro amor não consegue viver nas travessas do anonimato. O amor principal vive o seu êxtase nos anônimos, naqueles que não são lembrados, que são figurantes de um filme onde ele é o ator principal; mas o amor figurante vive apenas nas idéias daquele e/ou daquela que se acha o principal.

Amor é ação, bem como reação. A pessoa que ama reage, não fica paralisada. O amor é drama, é dor, é sofrer, por isso muitos preferem apenas a lembrança dele. O amor é comédia, onde o feio se torna bonito, onde o chato passa a ser comunicativo, onde a tristeza dá lugar para alegria. O amor é romance, ligação de duas pessoas buscando descobrir junto algo que as une; é ficar bobo mesmo sendo centrado, é ser adolescentes mesmo com os cabelos brancos ou até sem eles; é compromisso, é respeito e amizade.

O amor é ação, é drama, é comédia e é romance. Mas a falta dele é o terror!

Anderson Menger

[Quer falar comigo -> andermenger@ig.com.br]

sábado, 26 de junho de 2010

O que esperar?

O que esperar de uma sociedade que vive alucinada na sua competitividade?

O que esperar de pessoas que vivem como se fossem as únicas no mundo?

O que esperar de instituições que em sua originalidade eram para o bem social e se tornaram empresas capitalistas?

O que esperar de um governo que era para promover justiça, mas produz injustiça e impunidade?

O que esperar daqueles que eram para promover a paz, mas seus corações são maldosos?

O que esperar de religiosos, que não cumpre a sua religião, de ajudar o próximo?

O que esperar do amanhã se não estou conseguindo nem suportar o hoje?

Esperar muitas vezes é crer no imaginável, é sonhar acordado, é viver!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Quando chegar ao Céu...

Quando ao céu chegar à primeira pergunta que farei é por que os bons sofrem, porque acontecem tragédias com aqueles que se cuidam, porque a vida é tão traiçoeira com aqueles que a sempre amaram.

Quando lá chegar perguntarei o porquê de tantos desastres e catástrofes, não que eu já não pergunte, olhando para o céu, com os olhos encharcados de lágrimas; mas por algum motivo Ele não quis me responder, algumas convicções tenho que acontecimentos como este servem para ajudar o próximo, para ver em que nível se encontra o que eu falo, se são apenas palavras ou palavras transformadas em ações.

Perguntarei se o propósito Dele era esse mesmo de haver pobres e ricos, ou se homem com seu câncer chamado orgulho gerou essa desigualdade; sei que hoje pessoas necessitadas existem, para que nós passamos exercer o amor, mas será que o nosso próximo precisa sofrer para demonstrarmos o Amor?

Para tantas perguntas sei que serei uma das respostas, vivendo cada dia em favor daqueles que são meus companheiros nessa breve caminhada.

Anderson Menger

terça-feira, 22 de junho de 2010

Pagando a Promessa

Hoje em dia é de costume de muitas pessoas de diferentes religiões, fazerem seus sacrifícios pessoais em favor de algo, como se fosse um cambio onde dou alguma coisa pré-estabelecida em troca daquilo que mais desejo.

E no meio do povo de que se proclama de ‘o povo de Deus’ não é diferente, o famoso jejum que usamos de forma errada, sendo para nossa santificação, usamos como um meio de barganha com Deus, pensando nós que Ele aceita isso.

Creio que Deus chora, ao ver nós tão pequenos oferecendo nossas promessas, nossas abstinências em troca de uma benção.

Em Isaías 58, que é um belo texto sobre jejum, relata Deus dizendo ao povo o jejum que o agrada; em vez de fazer ‘trocas’ dar ao pobre o que ele precisa; abaixo um trecho deste capitulo:

“O jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça, desatar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo?

Não é partilhar sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu que você encontrou, e não recusar ajuda ao próximo?

Aí sim, a sua luz irromperá como a alvorada, e prontamente surgirá a sua cura; a sua retidão irá adiante de você, e a glória do Senhor estará na sua retaguarda.

Aí sim, você clamará ao Senhor, e ele responderá; você gritará por socorro, e ele dirá: Aqui estou. "Se você eliminar do seu meio o jugo opressor, o dedo acusador e a falsidade do falar;e com renúncia própria você beneficiar os famintos e satisfizer o anseio dos aflitos, então a sua luz despontará nas trevas, e a sua noite será como o meio-dia.” Isaías 58:6-10


Anderson Menger




quinta-feira, 17 de junho de 2010

Deixando Tudo!

Jesus havia realizados milagres, sua fama percorria as redondezas, todos que ouviam falar no que Ele realizava ficavam curiosos para conhecê-lo; e quem o conhecia ou se apaixonava ou o odiava claro que todos que faziam isso eram religiosos.

Jesus, após perdoar e curar um paralítico passou por um cobrador de impostos, que se chamava Levi (Mateus), que estava sentado recebendo os impostos, como era de rotina de sua profissão.

Jesus vendo-o, o chamou e disse: Segue-me.

Então Levi se levantou, deixou tudo e passou a seguir Jesus.

Quando se levantou, Levi tomou uma decisão de não continuar o mesmo, um desejo de mudança de vida o invadiu; deixando TUDO, não algumas coisas, não as coisas que ele poderia abrir mão, não ele deixou tudo; veja comigo ele estava recebendo o pagamento de impostos das pessoas daquele local, ele simplesmente levanta-se e deixa tudo, e passa seguir o Senhor, antes o seu deus era o dinheiro, mas agora Jesus o cativou e passou a ser seu Senhor.

Levi não falou nada, mas as suas atitudes falaram mais alto; em um pequeno encontro com Jesus ele percebeu que nada que tinha na vida era comparado com esse que o chamava para segui-Lo, que valeria abri mão de tudo, para ficar perto Dele.

Apenas um olhar, apenas uma palavra foram suficientes para gerar uma necessidade de mudança na vida daquele homem, que abandonando tudo passou a seguir a Jesus.

Creio que Jesus faz diariamente esse convite a mim e a você e Ele espera que nossa resposta seja mais que palavras, seja levantar, deixar tudo e O seguir!


Anderson Menger