Como é difícil!
Quando tudo em branco fica. Eu tinha tudo na minha mente, tinha pensado o dia inteiro no que escreveria, já havia bolado personagens, lugares e falas; mas agora no momento H, tudo desaparece, na realidade parece que nada nunca existiu.
Como é difícil, a sensação de impotência é frustrante, tudo que você planejou o dia inteiro some e desaparece. O branco não avisa quando vai chegar, bem como não se importa se você havia feito um rascunho ou não.
Rascunho, a arte de anotar tudo que se passa pela mente (uma idéia não desenvolvida), essa é a minha salvação, vou ter que aprender a desenvolver anotações de minhas idéias, de minhas loucuras, mesmo que elas não se tornem alguma coisa um dia. Mas estarão lá, presentes, esperando o momento que o branco aparecer, para entrarem em ação.
Hoje escrevo usando 'memórias fragmentadas', que juntas não dão um terço daquilo tudo que pensei. São frases que não se juntam, e quando são obrigadas a se juntarem assim fazem sem sentido algum. Os parágrafos se parecem com textos isolados, como se um tratasse sobre política e outro sobre moda.
Quando dá um branco, a opção é o famoso 'encher lingüiça', mas encher do que? Se o branco é comparado com o vazio e o vazio nada pode ocupar, nem mesmos as linhas desse texto. O branco é tão vazio que tem o prazer de compartilhar essa sensação com aqueles que o tem, mesmo sem o convidar. ´'Quando dá branco' é o vazio que toma conta de minha mente e me faz ficar sem pensar.
Quando tudo em branco fica. Eu tinha tudo na minha mente, tinha pensado o dia inteiro no que escreveria, já havia bolado personagens, lugares e falas; mas agora no momento H, tudo desaparece, na realidade parece que nada nunca existiu.
Como é difícil, a sensação de impotência é frustrante, tudo que você planejou o dia inteiro some e desaparece. O branco não avisa quando vai chegar, bem como não se importa se você havia feito um rascunho ou não.
Rascunho, a arte de anotar tudo que se passa pela mente (uma idéia não desenvolvida), essa é a minha salvação, vou ter que aprender a desenvolver anotações de minhas idéias, de minhas loucuras, mesmo que elas não se tornem alguma coisa um dia. Mas estarão lá, presentes, esperando o momento que o branco aparecer, para entrarem em ação.
Hoje escrevo usando 'memórias fragmentadas', que juntas não dão um terço daquilo tudo que pensei. São frases que não se juntam, e quando são obrigadas a se juntarem assim fazem sem sentido algum. Os parágrafos se parecem com textos isolados, como se um tratasse sobre política e outro sobre moda.
Quando dá um branco, a opção é o famoso 'encher lingüiça', mas encher do que? Se o branco é comparado com o vazio e o vazio nada pode ocupar, nem mesmos as linhas desse texto. O branco é tão vazio que tem o prazer de compartilhar essa sensação com aqueles que o tem, mesmo sem o convidar. ´'Quando dá branco' é o vazio que toma conta de minha mente e me faz ficar sem pensar.
Como irei escrever se os pensamentos não querem nem se manifestar? O branco tira a força dos pensamentos geradores de palavras. Quando inventarem um remédio para isso, serei um dos seus viciados.
E a historia que estava escrevendo nem sei mais sobre o que era. Poderia ser sobre a guerra mundial bem como um forte vendaval.
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[Aprendiz de Escritor] Nessa coluna, escrevo sobre a minha luta para escrever, aqui você acompanhará: pensamentos, frustrações, dilemas, exercícios e outras diversas coisas sobre a minha 'arte' de tentar escrever.
Que jogue a primeira pedra o escritor seja aprendiz, amador, aspirante, profissional já não teve um branco! Pelo menos um!
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