(PINTURA DE EDMUND BLAIR LEIGHTON) |
Em meio a uma cerimônia de casamento meu sogro saiu com uma
pérola: “casamento não é coisa para malandro, casamento dá trabalho e malandro
não gosta de trabalho. ”
Casamento é sinônimo de trabalho, casamento é esforço,
casamento é dedicação, casamento é uma guerra não contra nosso cônjuge mas junto
dele.
No dia-a-dia lutamos para que possamos permanecer,
permanecer juntos. Para fazermos nosso amor permanecer.
Trabalhamos para juntos alcançar a felicidade, para dela
desfrutarmos.
Casamento requer compromisso, malandro não tem compromisso.
Malandro é um ser egoísta, não é altruísta. O malandro procura
a própria satisfação enquanto no casamento exige-se que você satisfaça o outro.
Compromisso não está no vocabulário do malandro, no seu vocabulário
só há suas necessidades.
O malandro nunca aprendeu a conjugar na terceira pessoal do
plural, para ele só existe a primeira pessoa do singular: o eu.
A malandragem pode até ter parceria, mas nunca experimentara
o poder da aliança, e é a aliança entre duas pessoas que se amam, que as fazem
permanecer juntas. Manter a aliança dá
trabalho.
Mas é nas consequências que vimos quem realmente, acertou o
malandro ou o legitimo esposo.
O malandro termina só. O malandro faz muito mais festa, mas
a verdadeira felicidade sempre é do casado. O malandro troca de parceira,
quando aquela que está com ele, não o satisfaz, ou se ele conseguiu algo a
mais.
O malandro se gaba da sua infidelidade, o que é seu orgulho,
se tornará sua infelicidade.
Termino parafraseando Leon Tolstói: o verdadeiro conhecedor
das mulheres, é aquele que conheceu a sua, e viveu somente para ela.
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