quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
terça-feira, 16 de julho de 2013
A grandeza da minha vida
sábado, 3 de dezembro de 2011
Ocupação, apenas mais um vício
Dezembro já chegou, menos de vinte e cinco dias já é natal e o ano novo acontece na semana após. Parece que a chegada de Dezembro é esperada por todos, mas também parece que todos querem que ele vá embora, para aproveitar os poucos dias de descanso, para tentar aliviar a tensão de um ano que se passou.
Nas férias, ou até mesmo em dezembro, juramos todos os anos para nós mesmos, que tornaremos nossa vida mais tranqüila naquele ano que está somente começando ou a começar. Compramos uma agenda e dizemos para nós mesmos, que pelo menos as noites e os finais de semana vamos tirar para ‘curtir’ a vida, para vivermos realmente a nossa vida.
Mas passada as férias começamos novamente naquele ciclo de fazermos um pouquinho de tudo, e mais um ano se passa e não acabamos fazendo nada. Vivemos uma vida cheia, porque fazemos de tudo um pouco, mais totalmente incompleta e vazia no estado de ser.
Quando para pensar em uma vida completa penso em Jesus, ele viveu para todos, ajudou a todos, mas não usou a ‘desculpa da ocupação’ para ficar estagnado. Ele passava pelas cidades ajudando as pessoas, mas tinha em mente o objetivo da vida dele, que era ajudar as pessoas, mas o principal, se entregando pela salvação de todos.
Por isso ele não se ocupava demais em um lugar, para não perder o foco de sua vida, ele dizia não para as circunstâncias que lhe ocupariam e o tirariam da sua trajetória, porque ele já havia dito ‘sim’ para o real objetivo da sua vida.
Se perguntassem para você ou eu: “você sabe dizer não? – Qual seria a resposta?
Ou quantos “sim” você disse que não era para dizer?
Queremos abraçar o mundo, mas esquecemos de abraçar a ‘causa’ de nossas vidas. Queremos fazer tudo, porque amamos dizer que estamos ocupados, parece que isso nos tornar importantes, mas na realidade só nos deixa com a sensação de vazio e fracasso.
Você e eu temos uma “causa”, a minha pode ser diferente da sua, mas todos nasceram com uma, e Deus nos deu uma força especial, para realizarmos, mas quando nós nos envolvemos demais com coisas que não se referem a ela, parece que perdemos essa força, ficamos confusos e frustrados.
Se você se sente assim está na hora de parar, não só prometer no início do ano, e quando chegar ao final do próximo parar e perguntar, “o que fiz nesse ano que valeu realmente a pena?”
Pare e pergunte a você mesmo, o que vale e não vale a pena fazer, por causa do seu sonho!
Não se deixe ficar mais um ano viciado nessa droga chamada ocupação!
Não seja ocupado demais para deixar a vida passar e não realizar os seus sonhos!
O que me resta é lhe perguntar:
Você quer mesmo largar o vicio da ocupação?
A minha resposta foi: SIM
Anderson Menger
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Quando Palavras Não Bastam
Você já passou por uma situação que suas palavras não adiantariam nada?
Bem eu já passei por várias; o que dizer para uma mãe que acabou te enterrar seu filho adolescente que morreu por uma bala perdida?
Ou o que dizer a mulher que perdeu seu marido, ficando sozinha no mundo com seus quatro filhos ainda pequenos para criar?
O nosso “sinto muito”, “meus pêsames”, adiantam em alguma coisa, consolam o coração dilacerado pela dor da perda?
Estou chegando à conclusão que diante da dor nossas palavras não possuem efeitos amenizadores, tudo que nós podemos dizer não vai aliviar ou tirar a dor padecendo. Palavras são muito importantes em cerimônias, em eventos cívicos, mas na hora que a parte emocional fala mais alto as palavras se tornam mudas.
O que fazer então para consolar alguém que teve uma perda de um próximo? Fique perto, abrace, demonstre seu carinho em gestos e ações que nessa hora falam mais alto que qualquer palavra. A solidão é o pior castigo de uma pessoa que perdeu seu ente querido, então não a deixe sozinha, abrace-a mostrando que você está com ela nessa situação, mostre-se parceiro nessa hora de dor, são as melhores maneiras de expressar seu carinho por essa pessoa.
“Sinto Muito”, “Meus Pêsames” são frases muito frias para se dizerem a pessoas que estão passando pelo lado frio da vida, a morte de um querido, procure aquecer o coração do que sofre, não deixando que o desgosto pela vida os contamine. Deixe-a usar a sua camisa como um lenço, encharcá-la como uma toalha, por que é melhor a lágrima chorada do que a escondida.
Em momentos de dor ações falam mais alto que as palavras, pense nisso!
Ander[son] Menger
andermenger@ig.com.br
quarta-feira, 28 de julho de 2010
As Dificuldades, as esperas e a infância
Após o banho, olho o relógio e vejo que o banho demorou bem mais que dez minutos, foram mais de meia hora, que se passaram como se fossem três minutos. Agora as preocupações aumentam se vestir, arrumar o cabelo, escovar os dentes, colocar as lentes, e não chegar atrasado. O coração dispara numa batida rápida fazendo a adrenalina pelo corpo circular, na correria me visto sem perceber muito se está combinando o casaco com a calça, arrumo cabelo a moda cafuné, escovo os dentes e parto para colocar minhas lentes. Cerimônia terminada!
Saio correndo desço o morro onde moro e subo pela para chegar à estrada aonde terei que pegar o ônibus, ao chegar à parada sou obrigado a esperar; poucas coisas nos fazem esperar, uma delas é o ônibus. Ao chegar tento ser educado dando preferência para os outros entrarem no ônibus, sendo ultimo a entrar me arrependo, o ônibus acabou de lotar os bancos; na viajem de arranca e para me lembro da infância onde se tivesse que ir num lugar ‘o pai’ levaria; á estava me esquecendo outra coisa que nos faz esperar é o transito. E nessa viajem que provavelmente demoraria dez minutos de caro, lá se vão trinta minutos, e senão me falhe a minha matemática, já são quarenta minutos a mais.
Chego ao trabalho, papeladas para por em ordem, telefonemas a fazer, problemas a resolver, mas nisso já estou quase um “expert”, são tantos todos os dias. Muitas vezes minha mente sofre pequenos blecautes, fazendo-me viajar nos tempos que não tinha que enfrentar as dificuldades da vida de adulto.
São dezoito horas e estou novamente no meu ponto de espera, o ônibus lotado vem no sentido centro-bairro, quando embarco percebo que está mais lotado que de costume. O ônibus fez a curva e na próxima parada para mim é o final da linha, desço do ônibus, e subir o morro novamente, ao subir com as pernas cansadas, mais pensamentos invadem a mente sem sequer pedir licença, mas enfim mais um dia está terminando, entro em casa, sinto-me protegido como uma criança nos braços de seu pai.
Hora de dormir, já são quase uma hora do dia seguinte, ao deitar na cama repasso o dia em pequenos flashes, torcendo para que as cenas que hoje se passaram não se repitam, e torcendo que os flashes da minha infância retornem.
No final só restam perguntas, será que isso um dia vai mudar? Vou encontrar alívio ao acordar? E a pior das perguntas de um homem invade a minha mente: será que poderei criança novamente me tornar!
Aff! Cansado desse frenesi!
Anderson Menger
andermenger@ig.com.br