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sábado, 3 de dezembro de 2011

Ocupação, apenas mais um vício

Dezembro já chegou, menos de vinte e cinco dias já é natal e o ano novo acontece na semana após. Parece que a chegada de Dezembro é esperada por todos, mas também parece que todos querem que ele vá embora, para aproveitar os poucos dias de descanso, para tentar aliviar a tensão de um ano que se passou.

Nas férias, ou até mesmo em dezembro, juramos todos os anos para nós mesmos, que tornaremos nossa vida mais tranqüila naquele ano que está somente começando ou a começar. Compramos uma agenda e dizemos para nós mesmos, que pelo menos as noites e os finais de semana vamos tirar para ‘curtir’ a vida, para vivermos realmente a nossa vida.

Mas passada as férias começamos novamente naquele ciclo de fazermos um pouquinho de tudo, e mais um ano se passa e não acabamos fazendo nada. Vivemos uma vida cheia, porque fazemos de tudo um pouco, mais totalmente incompleta e vazia no estado de ser.

Quando para pensar em uma vida completa penso em Jesus, ele viveu para todos, ajudou a todos, mas não usou a ‘desculpa da ocupação’ para ficar estagnado. Ele passava pelas cidades ajudando as pessoas, mas tinha em mente o objetivo da vida dele, que era ajudar as pessoas, mas o principal, se entregando pela salvação de todos.

Por isso ele não se ocupava demais em um lugar, para não perder o foco de sua vida, ele dizia não para as circunstâncias que lhe ocupariam e o tirariam da sua trajetória, porque ele já havia dito ‘sim’ para o real objetivo da sua vida.

Se perguntassem para você ou eu: “você sabe dizer não? – Qual seria a resposta?

Ou quantos “sim” você disse que não era para dizer?

Queremos abraçar o mundo, mas esquecemos de abraçar a ‘causa’ de nossas vidas. Queremos fazer tudo, porque amamos dizer que estamos ocupados, parece que isso nos tornar importantes, mas na realidade só nos deixa com a sensação de vazio e fracasso.

Você e eu temos uma “causa”, a minha pode ser diferente da sua, mas todos nasceram com uma, e Deus nos deu uma força especial, para realizarmos, mas quando nós nos envolvemos demais com coisas que não se referem a ela, parece que perdemos essa força, ficamos confusos e frustrados.

Se você se sente assim está na hora de parar, não só prometer no início do ano, e quando chegar ao final do próximo parar e perguntar, “o que fiz nesse ano que valeu realmente a pena?”

Pare e pergunte a você mesmo, o que vale e não vale a pena fazer, por causa do seu sonho!

Não se deixe ficar mais um ano viciado nessa droga chamada ocupação!

Não seja ocupado demais para deixar a vida passar e não realizar os seus sonhos!

O que me resta é lhe perguntar:

Você quer mesmo largar o vicio da ocupação?

A minha resposta foi: SIM

Anderson Menger

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O Poder de um Terremoto!

O Desastre:

Nesses dias temos visto o que aconteceu e tem acontecido, no Haiti. O terremoto, os mortos, os saques, as crianças, os amputados, e demais pessoas de uma sociedade carente.

Creio que você, como eu, ficou muito chocado com as cenas do terremoto, mas as cenas que estão se seguindo, as considero muito mais desastrosa e desumanas do que o terremoto.

Onde os pobres saqueiam o pouco que restou de seus compatriotas pobres, onde a luta pela vida, na realidade é individualista e egocêntrica, incapaz de gerar um senso de necessidade comum.

Uma sociedade, que não consegue mostrar sua humanidade, num tempo de desgraça, concerteza, não conseguirá se erguer sozinha do seu caos.

A Esperança:

No meio da poeira que restou, floresce, a bondade e a vida daqueles que perceberam, no desastre uma oportunidade, de mostrar sua humanidade.

Creio que aprendemos, a ser melhores seres humanos, quando nos deixamos sensibilizar por aqueles que necessitam de nossa ajuda. Ajuda que maquinas não podem dar, computadores não conseguem oferecer, ajuda esta, que só um semelhante pode dar.

Quando decidimos ajudar alguém fazemos dele nosso semelhante, nosso próximo. Quando estendemos a mão, quebramos barreiras que nos impedem de ver o necessitado como ‘um dos nossos.’

Sempre encontraremos a esperança em meio à destruição.

Anderson Menger
andermenger@ig.com.br
www.andersonmenger.blogspot.com
Twitter: @andermenger

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Onde estás?

A pergunta que ecoou naquele dia no paraíso, era Deus, perguntando ao homem, aonde ele havia se escondido!

Será que Deus não sabia onde Adão e sua mulher estavam? Claro que sabia! Mas a pergunta se refere a alguns aspectos diferentes:

. Vergonha: Deus não provoca a vergonha de seus filhos, a vergonha é provocada quando nos vamos ao sentido contrario a direção dada por Aquele que é o caminho da vida!

. Cegueira: Causada por um desejo intenso de ver a vida, de ter o conhecimento do bem e do mal que nos faz cegos para ver Deus em sua glória!

. Desprezo: Muitos pensam que Deus desprezou o homem quando tirou-o do paraíso por causa do seu pecado, mas na realidade foi um ato de amor. Se Deus tivesse desprezo pelo homem, o teria deixado diante da Sua presença para morrer.

Quem praticou o desprezo foi o homem que, por sua vez, desobedeceu a Deus pela tentação de conhecer o bem e o mal!

Onde estás?

"Deus não os tinha perdido de vista, mas eles se perderam a si mesmos!" (Hermes Fernandes)

O homem que pensa conhecer todas as coisas não conhece nada, nem Aquele que o criou!

Deus, através de Jesus, mostrou o caminho para os homens se encontrarem novamente com Ele, despidos de qualquer coisa terrena, com vestes, não para cubrir nossa nudeza e sim para mostrar nossa redenção!

Onde estás?

Ou estamos em Cristo, ou estamos perdidos!


Anderson Menger
andermenger@ig.com.br
Twitter: @andermenger

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Além das Quatro Paredes

Estava dentro e me perguntava o porque tinha me prendido, por que tinha deixado me amarrar num negócio que eu mesmo criticava?


Pelas frestas das janelas olhava para fora vendo os pássaros livres voando, levando alimento para seus pequenos filhotes em seus delicados ninhos. Os maiores aprendendo a voar, perdendo o medo e ganhando a liberdade... E eu, defensor da liberdade, me aprisionei!

Também vi que os moradores de rua. Mesmo com suas faces marcadas pelo desprezo e injustiça, eles pareciam melhores do que eu, que me julgava o detentor da verdade.


Me lembrei do tempo que podia falar o que pensava, podia expressar o que sentia, podia fazer o que imaginava. Que saudade me bateu! Mais ainda assim estava preso dentro daquelas quatro paredes. A minha pergunta no meu interior era só essa: Como farei para sair?

A tristeza tentou dominar a minha alma, o que não foi muito dificil de conseguir, por que nos últimos tempos ela havia sido minha parceira. Naquele estado de triteza e melancolia, me assentei sobre um daqueles varios bancos, dentro das quatro paredes, podendo só ver agora o céu pelas frestas da janela.

Olhando para o céu perguntei, a aquele que julgava conhecer, o porque de estar mais preso do antes. Parecia que a resposta iria ser sempre a mesma: o silêncio.

Mas o silêncio que esperava se rompeu, com uma voz que me surpreendeu dizendo: "Para liberdade te chamei, mas você escolheu se prender, a ritos, regras e modelos. Eu estou dentro dessas quatro paredes, sim, mais estou aqui por que você está aqui! Também estou lá fora com aqueles que são desprezados, com os pobres e necessitados!"

Pedi a Ele para me perdoar, por ter esquecido tão rapidamente o que era para mim realizar. Juntamente com o pedido de perdão, perguntei se Ele poderia me libertar e, para minha surpresa, disse que não.

Então me sentindo confuso e humilhado perguntei o porque, e ele me disse que já havia feito isso e, o que eu precisava fazer era simplesmente pegar as chaves no meu bolso e das algemas me libertar. Fiquei perplexo, estava todo esse tempo com as chaves junto comigo e não havia visto!

Me libertei das algemas e saí pela porta que sempre pensei que estivesse trancada, mas ela simplesmente estava encostada. E antes de perguntar, recebi as resposta das minhas indagações: O que prende o homem não são somente as paredes de um lugar e sim o que está dentro da sua mente!

Me lembrei de uma frase: "Conhecerei a verdade e a verdade vos libertará!" E descobri que havia a Vida onde não era para ter e havia liberdade onde aparentava ser um cativeiro!


Descobri que ser o corpo d'Ele não envolve paredes, mas sim, envolvimento com Ele! Quando o conhecemos vemos que não prioriza regras, métodos ou instituições... percebi que já sabia o que Ele valorizava: pessoas, não importando a classe social ou seus bens. Descobri na Verdade, o que era ser igreja, e nela, encontrei a liberdade!


Anderson Menger
andermenger@ig.com.br
Twitter: @andermenger

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

3 de Dezembro, dia dos Eficientes!

Hoje 3 de dezembro é o dia das pessoas com deficiência física! E com este texto quero homenagear a todos que possuem algum tipo de deficiência em seu corpo.

Muitos gostaria de estar lendo este texto, mais por causa da sua deficiência visual não conseguem, muitos destes passam a vida todo buscando algum meio de ter a visão que perderam ou a que nunca tiveram; mais você nem pensou nisso, simplesmente achou fácil digitar e ler, enquanto os deficientes visuais enxergam muito além do que a visão de nossos olhos podem ver, elas conseguem ver a tristeza na fala das pessoas, e nós só percebemos a tristeza nos nossos amigos íntimos quando eles já caíram no poço da depressão; os deficientes visuais são mais eficientes na arte de ver a vida, do que nós que achamos que podemos ver tudo!

Muitos gostariam de estar digitando como eu agora escrevendo este texto. Mas muitos não tem seus braços, ou mãos; nós achamos mais capazes, pensamos que podemos fazer mais coisas, mas na realidade nunca usamos nossos braços para demonstrar algum sentimento e quando mostramos este sentimento é mau(usamos nossos braços e mãos para descontar nossa raiva).

Aqueles que não tem suas mãos é usam suas mãos e bocas para pintar lindas e belas figuras com perfeição, mostrando a beleza da vida, a minha admiração.

Muitos gostariam de pronunciar as palavras que muitos de nós menos pronunciamos em nossa vida, EU TE AMO, mas sua deficiência, não os permite falar, então nós que possuímos essa graça do falar nos limitamos ao dialogo superficial, apenas mostrando como somos em nosso interior, usando esta graça como meio de destruir as pessoas que estão a nossa volta, enquanto os mudos com os sons que saem de sua boca tocam o mais profundo do ser humano!

Há muitos que não conseguem escutar os sons que nos passam desapercebidos, não damos 'bola' ao som que a natureza produz, ao som do vento, enquanto eles dariam tudo só para escutar uma vez o som da chuva, nós reclamamos de ver ela cair...

Que caía sim a desigualdade no meio de nossa sociedade para com os que são chamados de deficientes mas são mais eficientes na questão da vida do que nós!

A vocês prometo que sempre tentarei usar minhas pernas para ir até o necessitado, usar minhas mãos para alcançar algo ao pedinte e demonstrar carinho aos que estão a minha volta, usarei minha escrita para ajudar as pessoas, usarei minha voz para declarar e declamar o amor, usarei minha audição para ouvir os necessitados e tristes tem a dizer, e usarei meus olhos para ver as belezas do mundo, as belezas que estão a minha volta(família, esposa e amigos) e também ver a injustiça que a desigualdade provoca, e usar tudo que eu tenho para denuncia-la e buscar uma vida melhor para aqueles que são eficientes em nos ensinar a viver!

Anderson Menger

andermenger@ig.com.br


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A Estrada e o 'Eu Desconhecido'


Percorro caminhos, que imaginei não existirem, que pensava que eram apenas ilusões.

Caminhos que me levam para mais perto de mim, conhecendo assim quem mais temo, o meu ‘eu desconhecido’.

A cada esquina cruzada, a cada pedra chutada, descubro o meu ‘eu’; difícil é a única palavra que consigo sussurrar, o meu pavor é tangível!

A paisagem que os cercam, são as imagens que sempre quis apagar na minha consciência e neles elas têm vida;

Quando entrei nessa estrada, pensei que era forte mas descobri que sou o mais fraco entre os homens, pensei que era sábio mas descobri que minha tolice impossibilita a presença de sabedoria!

Ahh! Como eu queria esquecer tudo isso e calar minha consciência, mas isso não é possível por que ela já foi despertada.

Mas seguindo a estrada me deparei com algo que turvou a lógica, falando que toda minha divida estava paga, o que semeado eu iria colher, mas a culpa já havia sido retirada.

Anderson Menger

Coluna: 2/12/2009

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Campeões de Desonra!

Políticos:

Quando você acessa um jornal é difícil não ter uma reportagem sobre corrupções em Brasília ou na assembléia de nosso estado.
Políticos que perderam a honra e com falta dela desonram os cidadãos que os colocaram lá para representá-los.
Desonra é ter descrédito; praticar um ato vergonhoso.
Mas hoje o que é vergonhoso, a moral dos nosso políticos só mostram como está a moral nossa sociedade, porque somos nós que os colocamos lá;
Mais se você colocou um representante e ele não honrou e sim teve descrédito, vá atrás reclame, proteste, faça seu papel de cidadão.
Envie um e-mail, uma carta, reclame, cobre, porque ficarmos calados todas as vezes que aparece os “podres” de lá dentro, só incentivará a corrupção.
Temos que cumprir nosso papel de cidadão já que eles não cumprem o deles.

Filhos:

Minha indignação também, aos casos que temos visto nos últimos dias, de filhos abusando em todos os sentidos de seus pais.
A falta de moral numa sociedade faz com que ela se autodestrua!
Esta falta de honra mostra muitas vezes a falta de gratidão de nossa geração, por aqueles que derem muitas vezes a vida por eles, hoje os tratam como se fossem lixo humano.
O descrédito com o próximo, e principalmente com os familiares, sempre revelará o aumento da criminalidade e homicídio.
A desonra no meio familiar é como uma bola de neve que vai crescendo de geração em geração, por exemplo, meu avô não honrou meu bisavô, a conseqüência foi que meu pai não honrou meu avó e seria conseqüência eu não honrar ao meu pai, você percebe que isto é um ciclo de desonra?
Porque tudo que você plantar você vai colher!
Você pode quebrar este ciclo!
O que você vai plantar?


Anderson Menger
andermenger@ig.com.br
www.andersonmenger.tk

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

terça-feira, 19 de maio de 2009

DELETE

Se houvesse uma tecla DELETE para as coisas ruins de nossa vida, já estaria muitíssimo gasta.
A cada dia que se passa vemos, mais coisas que nos anojam e uma sociedade sem reação.
Políticos nos seus castelos, como senhores feudais, dizendo que a opinião da plebe não importa. Para esses a tecla deveria funcionar (Esses nós poderemos deletar nas próximas eleições)

Assaltantes matando sem dó, misericórdia, nossa policia medrosa e corrompida, a lei só está escrita, mais não sendo comprida.
As leis numa sociedade, nunca resultaram em nada, se não forem cumpridas, agora o cumprimento delas, nos faz viver em harmonia.

Mais o pior de tudo é ver pessoas boas apertando o DELETE, para suas vidas. O que menos precisamos é que pessoas boas acabem se suicidando, mesmo com dificuldades, a vida foi feita para ser vivida.

Não deixe a correria acabar com sua alegria, aperte DELETE para a correria! Digo por experiência própria, a correria vai te levar ao stress! Utilize o DELETE e seja feliz!

Anderson Menger
andermenger@ig.com.br
www.andersonmenger.tk

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Vizinhos[1] - O salvador mora ao lado!

Interessante este título, não é? Mas é pura realidade de nossa sociedade, hoje em dia a violência aumentando, a polícia se corrompendo, o sistema de segurança público precário, nossa vida corrida; então só nos resta trancafiarmos em nossas casas.

Há um tempo atrás, as casas não tinham cercas e se tivessem seriam aquelas baixas, onde as vizinhas poderiam botar a fofoca em dia, contar com orgulho que seu filho passou de ano, comentar o vizinho novo que chegou a casa a frente.
As crianças se reunião na rua, para jogar bola, andar de bicicleta, pular amarelinha.

A violência existia, a policia era corrompida, o sistema de segurança público era fraco, mais a nossa vida não era tão corrida, havia tempo para estar em casa, para passar na esquina para jogar conversa fora, olhar a criançada bater uma bola na rua.
E quando chegava um vizinho novo, logo ele seria conhecido; iríamos para ele na rua para bater um papo.

Mais os dias foram passando, nos fomos tendo que trabalhar mais para adquirir mais, para termos a ultima tecnologia, começamos a passar muito tempo fora de casa, os vizinhos foram mudando, as pessoas que moram ao nosso lado nem sabemos o nome, as crianças passaram a ficar presas dentro das casas, olhando para frente de uma tela.

E o que isso gerou?
Nossos bairros ficaram perigosos, nossas casas vulneráveis a criminalidade, nossas crianças mais problemáticas, com problemas depressivos, pesquisas mostram que já é 20% das crianças que sofrem de depressão, e de saúde devido a falta de exercícios, pesquisas também mostram que o índice de obesidade infantil tem aumentado drasticamente nos últimos anos, e também de contato social.

Enquanto eu escrevia esta coluna aconteceu duas coisas que vieram a confirmar isso que aqui escrevo, a primeira é que chegando a casa de minha namorada que mora num bairro, muito quieto, conseqüente da correria do seus moradores, a vizinha tinha tido a casa dela arrombada numa tarde de sábado ensolarado, onde ninguém viu nada acontecer; e a segunda é que recebi um e-mail de um amigo de infância que mora na frente de minha da minha casa, e que nunca mais tive tempo para conversarmos, queres ver o e-mail que ele me mandou? Entre no meu blog – www.andersonmenger.tk

Valorize seu vizinho, pois ele pode ser seu salvador, valorize sua comunidade, porque ela pode ser seu maior refúgio!

Anderson Menger
andermenger@ig.com.br
www.andersonmenger.tk