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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Todo começo é pequeno...


E o fim não precisa ser grande!


Hoje todos buscam o sucesso, que acreditam ser sinônimos de fama e riqueza. Todos querem estar por cima, não se importando se vão passar por cima de alguém.

O desejo de ser grande, supremo, acompanha o homem desde seus primeiros dias aqui nessa terra, quando preferiu deixar a simplicidade da vida, por querer saber mais que Deus, ou saber a mesma coisa que Ele sabia.

Há uma doença que nos acompanha, que nos torna insatisfeitos, mesmo tendo tudo aquilo que poderíamos querer. Não conheço um nome especifico para tal, mas sei do seu potencial; tem destruído famílias, homens e mulheres de todas as idades e de todas as nacionalidades.

Quanto mais temos, mais queremos. Se alguém possui mais que nós ou a invejamos ou a idolatramos, tentando traçar nossos planos para chegar o mais próximo de onde essa pessoa está. Vemos se ela seguiu alguma formula, e tentamos copiar.

A inconformação que era para ser um sentimento benéfico se torna algo depreciativo para o homem. Porque não consegue alcançar o sucesso, o estereótipo da beleza e da vida de sucessos, a inconformação gera a auto-depreciação e com ela vem a depressão.

Então do que precisamos?

Apenas de simplicidade.
Ser simples é estar satisfeito com o que tem, não quer dizer que você não possa desejar melhorar sua vida, mas tem que fazer isso saudavelmente. A simplicidade nos leva a descobrir o verdadeiro valor da vida.

Você não precisa de tanto para viver como imagina!

Anderson Menger

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ela nunca aprendeu há contar as horas...


Quem nunca aprendeu há contar as horas?

A esperança.

Você já pensou que ela havia morrido, mas sempre falam para você que ela é a ultima a morrer, mesmo que você se vá ela continuará. Você também pensou que ela esqueceu de você, mesmo sendo você a pessoa que mais torceu por ela, para ela não ir embora.

Pensando em desistir lembrou que ela nunca desistiu e, além disso, fez a historia oculta de homens fracassados se tornarem em mega clássicos da historia dos vencedores. Ela ajudou a pessoas que talvez você e eu nunca fossemos ajudar, ergueu pessoas que acabamos de pisar, revolucionou o mundo mesmo ninguém a ajudando se superar, ensinou a superação aos que pareciam aflitos estar.

Ela é mal entendida, incompreendida e até desvalorizada, mas quando se aparta sua falta logo é notada. Nós sem ela parecemos nada, a vida sem ela é totalmente sem graça.

Nunca se atrasou mesmo não sabendo as horas contar, nunca um dia se atrasou mesmo o calendário ela não usar.

A esperança é fantástica, de horário ela não precisa, de calendário menos ainda. Mas o que ela mais precisa é de alguém que ainda nela possa confiar.

Anderson Menger

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Série Palavras, é uma série de textos que estarei abordando sobre diversas palavras que se encontram no nosso dia-a-dia.

domingo, 24 de julho de 2011

O Tempo e os Sentimentos


O tempo é um dos mais fortes agentes na vida do homem, ele faz os cabelos negros se tornarem brancos, faz os fortes se tornarem fracos; tudo começa e tudo termina, mas o tempo sempre continua o mesmo.

Muitos dizem que o tempo estraga, detona o amor, mas digo que o tempo pode ter poder sobre tudo, mas sobre o verdadeiro amor ele é um eterno perdedor. O tempo e o amor disputam há séculos, mas o vencedor invicto é o amor.

O tempo pensou que seria fácil vencer o amor, como ele pode vencer a dor, mas não foi assim, o tempo pede vencer todos os sentimentos, dos mais negativos aos mais nobres, mas é sobre o amor que ele nunca conseguiu sair vencedor.

Por ver que o amor era um desafiante mais forte que ele, o tempo se ajuntou com a distância pensando que assim poderia vencer o amor, mas para sua decepção, apenas o fortaleceu. Tentou o medo, mas deixou o amor mais convicto. Tentou todas as formas de vencer o amor, e por final se abraçou na morte, pensando que o amor não fosse como ele eterno e sim temporal. Mas ele estava errado mais uma vez, o amor não se limita ao natural, nem ele próprio, o tempo, pode segurar o amor; por não saber mais o que fazer o tempo decidiu se ajuntar com o amor para cada dia o fortalecer.

- O amor não é temporal, não existe época para amar, nem período para o amor durar, o que existe são corações dispostos a deixar o amor se espalhar.
Anderson Menger

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#FakesdoAmor é uma serie de textos escritos falando sobre algumas mentiras que acreditamos referentes ao amor, desmistificando o amor!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Quando você diz:... #fakesdoamor


Que nunca vai amá-lo novamente.

Você sabe bem que isso tem uma enorme chance de não acontecer. O amor é campeão de dar uma segunda chance, mesmo quando essa já é na realidade a décima segunda que você está dando. O amor vai contra o nosso raciocínio, ela vai alem da lógica.

Podemos deixar de amar! O amor pode acabar, mas nunca conseguiremos entende-lo. Sempre devemos estar conscientes de que o é o nosso maior pregador de peças. Sempre quando dizemos ao contrario parece que ele tem prazer em nos contrariar.

Quando você diz que nunca vai amar alguém de novo, o está fazendo como uma defesa, como alguém que se sentiu ferida por intermédio do amor, e não quer mais ter esse sentimento por determinada pessoa. Você pode até não amar essa pessoa, não dar uma chance a ela. Mas nunca conseguira deixar de dar uma chance ao amor.

O amor nos conquista nos atrai para ele. Como um imã á um ferro nós somos ao amor. Mesmo que nosso consciente não há possibilidade de uma segunda chance em nosso coração o amor bate forte, para algo do seu agrado acontecer.

Então mesmo que lutemos contra ele, sempre vencerá, e no momento da sua vitória, as alegrias, quem desfrutará será você e eu.

Dê uma segunda chance, mesmo que seja a décima segunda.

Anderson Menger

terça-feira, 14 de junho de 2011

O casamento acaba com o amor #fakesdoamor


Muitos dizem que o casamento acaba com amor, até fizeram um filme, chamado ‘separados pelo casamento’. Falam que o casamento é uma droga letal ao amor onde os que estão enamorados a desejam, mas depois de a ingerirem sofrem de suas conseqüências letais.

Uns que tem medo de experimentar essa droga na sua dose maior, então preferem "morar juntos", dizendo que o que estraga o casamento é o formalismo de uma união. Mas a droga num nível bem menor parece ser ainda letal. Então outras pessoas decidem viver juntas, mas separadas. Vivem um romance, mas não conseguem viver na mesma casa. Dizem que o que estraga é a rotina do dia-a-dia.

Mas será que o casamento é mesmo essa droga toda? Ou mais, será que o casamento é a droga ou seriam outras coisas que o envolvem? Na minha recente experiência dessa droga que chamam de letal
, o casamento tem sido espetacular, mas muitos dizem que é assim, no começo a sensação dessa droga é de felicidade, mas logo se torno um tormento insustentável.
Para mim casamento não é uma droga, sim um remédio para vida dos homens e mulheres que nesse planeta vivem. O problema que todo remédio pode se tornar uma droga se não for usado de maneira correta.
O casamento não existe para um mandar no outro, e sim para ajudá-lo e servi-lo. Não existe para nós declarar proprietários de uma pessoa, mas para dizer que somos dessa pessoa. O casamento não serve para satisfazer meus desejos e sim para satisfazer o outro.
Por isso que muitos falam que o que acaba com o amor é o casamento, mas lhe garanto que a única coisa que nos faz casados é o amor, que é em si muito maior que o casamento, é a união de duas pessoas que se amam e que entenderam que amar é servir, que amar é uma decisão diária.
Casamento é a conseqüência do amor, o fim dele demonstra que o amor já se foi a tempo!

Anderson Menger
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#FakesdoAmor é uma serie de textos escritos falando sobre algumas mentiras que acreditamos referentes ao amor, desmistificando o amor!

domingo, 12 de junho de 2011

Quando dá branco [Aprendiz de escritor#4]


Como é difícil!
Quando tudo em branco fica. Eu tinha tudo na minha mente, tinha pensado o dia inteiro no que escreveria, já havia bolado personagens, lugares e falas; mas agora no momento H, tudo desaparece, na realidade parece que nada nunca existiu.

Como é difícil, a sensação de impotência é frustrante, tudo que você planejou o dia inteiro some e desaparece. O branco não avisa quando vai chegar, bem como não se importa se você havia feito um rascunho ou não.

Rascunho, a arte de anotar tudo que se passa pela mente (uma idéia não desenvolvida), essa é a minha salvação, vou ter que aprender a desenvolver anotações de minhas idéias, de minhas loucuras, mesmo que elas não se tornem alguma coisa um dia. Mas estarão lá, presentes, esperando o momento que o branco aparecer, para entrarem em ação.

Hoje escrevo usando 'memórias fragmentadas', que juntas não dão um terço daquilo tudo que pensei. São frases que não se juntam, e quando são obrigadas a se juntarem assim fazem sem sentido algum. Os parágrafos se parecem com textos isolados, como se um tratasse sobre política e outro sobre moda.

Quando dá um branco, a opção é o famoso 'encher lingüiça', mas encher do que? Se o branco é comparado com o vazio e o vazio nada pode ocupar, nem mesmos as linhas desse texto. O branco é tão vazio que tem o prazer de compartilhar essa sensação com aqueles que o tem, mesmo sem o convidar. ´'Quando dá branco' é o vazio que toma conta de
minha mente e me faz ficar sem pensar.

Como irei escrever se os pensamentos não querem nem se manifestar? O branco tira a força dos pensamentos geradores de palavras. Quando inventarem um remédio para isso, serei um dos seus viciados.

E a historia que estava escrevendo nem sei mais sobre o que era. Poderia ser sobre a guerra mundial bem como um forte vendaval.

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[Aprendiz de Escritor] Nessa coluna, escrevo sobre a minha luta para escrever, aqui você acompanhará: pensamentos, frustrações, dilemas, exercícios e outras diversas coisas sobre a minha 'arte' de tentar escrever.

sábado, 11 de junho de 2011

“Você roubou minha vida de mim..”


Escuto um choro no canto do refeitório. Uma colega de serviço está chorando, o amor parece que não foi favorável. Atirada sobre a cadeira, parecendo agonizar, fala ao celular com aquele, que muitas vezes queria falar; mas que agora não queria nem escutar. Consigo ouvir as ultimas palavras que parecem não ser de um dialogo tão amável assim, “... Você roubou minha vida de mim...”

A desilusão dela é que todos os namorados que ela teve a roubaram dela mesma. Ela se pergunta por que ele fez isso com ela, e se auto-critica dizendo ser tola de não ter percebido que ele havia roubado dela mesma.

Escutando tudo isso e sem palavras para consolar o coração dela, que por sinal foi deixado aos pedaços por um relacionamento que era para ser perfeito, mas acabou sendo uma tragédia, comecei a pensar sobre a expressão “você me roubou de mim.”

Pensando cheguei a seguinte conclusão:

Ninguém consegue roubar a minha pessoa de mim mesmo, o único meio de uma pessoa me ter é se eu me entrego a ela, mas no momento da dor, queremos culpar o outro pela dor sofrida. Queremos achar um culpado de o sonho de um namoro perfeito não ter dado certo. E além de colocar a culpa no outro ainda vamos mais longe, o chamando de ladrão de corações.

Se minha esposa tem meu coração foi por que eu entreguei a ela, eu confiei nela e quis repartir o que é mais especial para mim, minha própria vida. Estou sempre dando a minha vida para que ninguém possa roubá-la de mim.


Anderson Menger

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#FakesdoAmor é uma serie de textos escritos falando sobre algumas mentiras que acreditamos referentes ao amor, desmistificando o amor!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Não quero um best-seller [Aprendiz de escritor #3]



Não quero escrever um best-seller. Quero apenas escrever, por necessidade, não atrás de um sucesso. Claro que o desejo de quem escreve é ter pessoas que lêem seus escritos, mas também quero escrever para mim.


Hoje li um artigo que dava alguns conselhos para tornar seu livro em um best-seller. Na realidade sugeriu alguns conselhos para transformar seu livro em um grande sucesso.


Primeiramente sugeria que devemos escrever um romance como o mercado quer; mas o meu romance não quer saber da opinião do mercado, na realidade ele nem me disse nada sobre isso, perguntei a ele, e ele ficou quieto, percebi então que estava me deixando tomar a decisão de como o usaria.


Também dizia que deveríamos usar na trama um mundo estranho e excêntrico, mas existe um mundo mais estranho e excêntrico como o nosso? Existem seres no universo mais complexas que nós? Parafraseando C. S. Lewis: ' Tomara que o homem não se espalhe para o resto do universo, senão traria a destruição para o tal'. Quero relatar a vida nesse planeta chamado terra. Mas quem sabe um dia não escrevo sobre o lindo planeta Júpiter?


E ainda o artigo usava um termo que concordo sorte, para você ter seu livro na lista de best-sellers você precisa de sorte; e é por isso mesmo que nunca iria escrever tentando ser um escritor de best-sellers, nem para rifa de escola infantil tenho sorte, imagina para tornar um livro meu em best-seller, seria como ganhar na loteria.


Então quero escrever sem me preocupar se o mercado editorial vai gostar do que escrevo, ou vai detestar minhas idéias malucas colocadas em um texto. Quero escrever sem precisar me preocupar com a lucratividade que as palavras podem me trazer.


Quero escrever por paixão, por necessidade e por obrigação de partilhar as idéias, os sentimentos e as loucuras da minha mente. Convido a você a escrever, e com toda certeza aqui sempre terás um leitor ávido, por textos escritos atrás das cortinas do anonimato.


Anderson Menger

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[Aprendiz de Escritor] Nessa coluna, escrevo sobre a minha luta para escrever, aqui você acompanhará: pensamentos, frustrações, dilemas, exercícios e outras diversas coisas sobre a minha 'arte' de tentar escrever.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Sou obrigado a escrever [Aprendiz de escritor #2]


Tudo que se faz por obrigação dizem ser dolorido e difícil. A obrigação não dá uma segunda alternativa, não deixa para depois; ao contrario da necessidade, que você pode sentir agora, mas pode escolher não satisfazê-la, a obrigação leva você até um nível de sufocamento que impede você de tomar outra decisão.

É assim, todos os dias quando acordo pensando em não pensar em nada. Sabe aquele dia que você quer deixar a ociosidade tomar conta de você, e simplesmente existir? Todo dia é um dia igual a esse. Mas o incrível é que um minuto após esse sentimento, o peso da obrigação cai sempre e novamente sobre mim.

Após o banho, na minha arrumação matinal fico a pensar e tentando trazer a mente algo que poderia escrever, mas nada vem, a não ser um grande espaço em branco. Penso "vou deixar para mais tarde"; faço minha oração e sigo o caminho do trabalho. Na minha via crucis matutina, na realidade trinta minutos de caminha á um passo acelerado, minha mente volta se a lembrar da minha obrigação, escrever, então tento formular algo para escrever, tanto trazer criatividade a minha mente, mas nada parece se conectar.

As letras não se conectam com as outras para formar as palavras, muito menos as palavras se juntam com as outras para se tronarem orações; oração deve ser isso que devo fazer. Então peço ajuda aos céus, mas a resposta não aparece, apenas vejo e penso as mesmas coisas de sempre.

Quando percebo é o fim de minha caminhada, o computador a minha frente abro o Word para tentar escrever e novamente nada. Então tento ler alguma noticia, ouvir um comentário, algo que me inspire a escrever, mas nada aparece.

Procuro então meu celular, para me distrair, penso em ligar para uns amigos, e após três ligações que duraram ao total uns trinta minutos, resolvo voltar ao computador e ver se sai alguma coisa. O nível de impaciência está cada minuto mais alto, não sabendo o que escrever, por me sentir obrigado, coloco somente o titulo do texto.
Sou obrigado a escrever.

E a crônica que falo sobre meu dilema para escrever se torna algo que você acabou de ler.

Anderson Menger
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[Aprendiz de Escritor] Nessa coluna, escrevo sobre a minha luta para escrever, aqui você acompanhará: pensamentos, frustrações, dilemas, exercícios e outras diversas coisas sobre a minha 'arte' de tentar escrever.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Aprendiz de Escritor #1



Todo menino hoje tem e na minha época tinha o sonho de ser jogador de futebol, e isso não foi diferente de mim, pegava a bola todos os dias e ela se tornava a minha companheira por no mínimo umas duas horas, mas por mais que treinasse e me exercitasse as qualidades de um bom futebol nunca fluíam.

Pensei que devia me esforçar mais, treinar mais; até que um dia um pensamento me assolou, e “se eu não tivesse o DNA de um jogador”, o meu mundo veio abaixo pensei que era o meu fim, mas graças aos livros era apenas o começo.

Na minha casa não havia tv, por decisão dos meus pais, o que me tornou um amante de literatura, de todos os tipos, desde geopolítica até romances consagrados. Lia de tudo, a curiosidade para saber o que aconteceria me fazia devorar um livro por dia, e mesmo quando deitava na cama, só conseguia dormir após o fim; por intermédio desses livros, me assolou um desejo que sentia já ter sido meu, ser um escritor.

Então comecei a tentar a escrever, e pelo visto é o que faço até hoje, mas as palavras de apoio não foram tão boas assim, minha gramática era horrível, continua um pouco ruim, provavelmente você já encontrou uns dez erros até agora e não se preocupe ainda tem mais, então desmotivado por mais essa falta de talento, me arrisquei a ser um mero leitor, pensando que um dia poderia receber o talento de um escritor ao ler um livro.

Mas o sonho não se afogou no mar dos sem talentos, lá dentro ele continuou vivo, diferentemente do sonho de ser um jogador de futebol, ele se abraçou com outros sonhos sobreviventes e agora está querendo pisar em terra firme.

O sonho sobrevivente de ser um escritor caminha de volta para se tornar autor de sua própria história, nesses dias o desejo de escrever tem me levado a pensar que escrever é mais que um talento é uma necessidade de expressão do meu ‘eu’, da minha alma. Então escreverei, não por querer ser famoso com que escrevo, mas sim para o sossego do meu coração.

Hoje escrevo por querer ser escritor, a começar pela minha história, por querer cultivar uma arte. Compreendi que para cultivar uma arte não precisa ter talento, sim ter disposição, porque se necessitasse de talento, nossos campinhos de futebol estariam vazios.

Eu sou um aprendiz de escritor, que preferi as palavras a uma bola, preferi ariscar a me descrever, do que nunca escrever, que corre atrás das palavras para que elas o alcancem, a tentar juntar palavras para que se transformem em textos, que não precisam ser tão belos, mas apenas descrever o que se passa nesse aprendiz de escritor.


Anderson Menger

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Aprendiz de escritor - é uma serie de crônicas, referentes a minha tentativa de escrever.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

‘Eu’, um eterno desconhecido

Eu sempre procurei me entender; sabe quando você passa horas deitado na cama pensando, “porque eu fiz aquilo?”, “porque disse aquela frase?”. Creio que todos já passaram por esse momento, mas isso não me consola.

Saber quem sou é um dos grandes mistérios da minha vida, juntamente com as perguntas “chavões” da existência, ‘de onde vim?’, ‘para onde vou?’, ‘porque estou aqui?’; que nos fazem perder noites a traz de respostas.

Mas o mistério de quem eu sou, parece se desvendar dia após dia, sendo a vida uma grande descoberta do ‘eu’ que tanto procuro conhecer. E não apenas conhecer, mas aprender a viver com ele. Entender as suas loucuras, suas fraquezas, suas bravuras e nobrezas. Mas minha tristeza é pensar que o conhecerei mesmo nos últimos dias da minha vida.

Convivo comigo, e já faz algum tempo, mas esse ‘eterno desconhecido’ vem me surpreendendo. Parece que quando digo sim, ele diz não, quando não quero, ele quer; quando penso em fazer o bem, ele está a um passo de cometer o mal.

Nesse convívio doido, percebi que usar de força para lutar contra é derrota na certa; então cada dia analiso meu companheiro desconhecido, para conquistá-lo na sua fraqueza, e me tornar o ‘eu’ que desejo.

Aos milhares de ‘eus’ desconhecidos o meu aplauso, por gerar nesse mundo um espírito de descoberta!

Anderson Menger

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Aonde estão os profetas? (1)

Aonde estão os profetas?


Venderam suas bocas?


Há corrupção no meio do povo, e os profetas dessa geração passam a mão por cima dos corruptos, e ainda dizem: "Deus vai te abençoar!"


Deus não abençoa, aquele que oprime o povo, e usurpa seu dinheiro!


Aquele que não cuida da viúva pobre, e além disso a usurpa, levando a "oferta da viúva", esse Deus castigará!


Aquele usa a obra do Senhor para seu próprio enriquecimento, uma grande miséria experimentará!


Vem dias de alinhamento, onde Deus alinhará o coração dos seus santos para com o Dele.


Vem dias de clamor e arrependimento!


Anderson Menger

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Servo Fiel

"Estejam prontos para servir, e conservem acesas as suas candeias,
como aqueles que esperam seu senhor voltar de um banquete de casamento; para que,
quando ele chegar e bater, possam abrir-lhe a porta imediatamente.
Felizes os servos cujo senhor os encontrar vigiando, quando voltar. Eu lhes afirmo
que ele se vestirá para servir, fará que se reclinem à mesa, e virá servi-los.
Mesmo que ele chegue de noite ou de madrugada, felizes os servos que o senhor
encontrar preparados." Lc 12. 35-38


Hoje vivemos dias de crises em relacionamentos, casais se separando, amigos virando inimigos; parece que ninguem sabe o motivo desse grande desastre. Mas no fundo sabemos que o egoismo é que tem realizado tão grande confusão. Servir é uma palavra que não é bem aceita em nossos dias. E essa palavra rejeitada é o segredo de um relacionamento.

Deveriamos imitar a Jesus e servir uns aos outros, mas o que acontece é que desejamos ser servidos. No casamento queremos ser servidos, na amizade queremos o tirar o máximo de proveito, na igreja, os irmão em vez de dar querem receber, e o pior que seguem o exemplo de 'homens de Deus' que esqueceram que a razão principal de seu ministério é servir, e só querem ser servidos pelo povo.

Ah! Como precisamos rever nossa fé, e seguir o exemplo de nosso Senhor, que veio ao mundo para servir e se entregar por amor de todos, inclusive daqueles que o rejeitaram.

Em segundo lugar o versiculo fala que devemos manter acessa nossas candeias, para isso acontecer precisamos mante-las cheias de óleo.

O óleo se consegue por meio de intimidade, por meio de sacrificio vivo, comunhão com Deus. Estar com a candeia acessa revela que estamos vigilantes, que estamos esperando ansiosamente pelo noivo.

E quando ele chegar, e ninguem sabe o momento, ele deseja encontrar seus servos com suas candeias na mão acessas cheia de oleo. Então o que nos falta? Por que estamos durmindo? O óleo está acabando! Precisamos despertar!

E ainda fala que quando ele chegar e nos encontrar vigilantes (preparados), vai colocar a mesa e ceiar conosco, desfrutaremos da sua presença.

Nós seremos recompensados, e a sua recompensa será a Sua presença.

"Felizes os servos cujo senhor os encontrar vigiando, quando voltar."

Anderson Menger

terça-feira, 12 de abril de 2011

Quero ser o escritor de minha história

Quero ser o escritor de minha história,
Outros podem dar seus palpites,
Mas quero usar a caneta da vida,
Escreve-lá de forma unica,
Mesmo com os borrões da dor,
Na maior parte cometidos pelos meus erros.
Quem nunca errou? Atire a primeira pedra!
Deixei a minha ao chão há muito tempo.

Escreverei a minha vida, minha história,
Nas linhas tortas do destino,
Que me levam sempre a Você.

Como escritor não me importo,
Em usar a borracha, para apagar o que foi errado,
Sabendo que sempre haverá marcas,
Para me lembrar o que não posso novamente fazer.

Nessa história encontrarás poucas respostas,
Mas muitas perguntas e duvidas, semelhantes as suas.
Nessa história encontrará uma história de amor.
Muitos sonhos, e grandes utopias,
Que fazem esse escritor viver.

Meu português não é nada perfeito,
Bem como minha vida,
Queres achar defeitos?
Podes largar a lupa,
A olho nú, os encontrará!

Escrevo a minha história para me conhecer,
Bem como para conhecer pessoas como você!

Minha vida é um livro aberto,
Ao qual poderás ler,
E muito mais fazer parte dessa história.

Mas nunca poderás arrancar suas paginas,
Esse direito é único do Autor da Vida.
Ao qual sou um admirador declarado.
Procurando ler sua vida, história.
Para fazer da minha, uma breve resenha da sua.

De um escritor que a borracha é sua companheira,

Anderson Menger

terça-feira, 5 de abril de 2011

Penso na vida diferente que você!


Aonde você vê a dor eu vejo a oportunidade do amor, onde vê a pobeza eu vejo a oportunidade de compartilhar, onde você enxerga o desastre eu enxergo a oportunidade de ajudar, aonde você enxerga a guerra eu vejo a paz, aonde você enxerga o fim, para mim é apenas o começo de um novo caminhar.


Não estou a considerar-te cego, pelo contrario, você enxega essa realidade para qual estou cego, porém eu vejo algo que seus sentidos não conseguem decifrar.

Anderson Menger

quarta-feira, 2 de março de 2011

Convicções


O que fazer quando suas convicções deixam de ser suas ???

Havia convicções minhas que brigaria com qualquer um por causa delas, hoje até elas me abandonaram.

Minhas parceiras se tornaram as irmãs dúvidas, ao qual tentam me atrapalhar, mas acabam sendo ótimas companheiras, por que gostam de me fazer pensar.

Descobri que os verdadeiros amigos são aqueles que não concordam com você, mas mesmo assim continuam do seu lado, não tem preconceito com suas opiniões apenas as questionam. As dúvidas tem sido meu auxilio, mesmo muitas vezes parecendo-me que estão levando minha mente a loucura, elas fizeram meus olhos realmente se abrir.

Hoje não acredito em tudo que acreditava, mas nas coisas que acreditava, e passaram pela prova das duvidas, se tornaram inabaláveis.

Convicções são boas, mas não são suficientes para mudar alguma coisa, a ação é melhor que a convicção, mas muitos pensam “mas não agimos somente quando temos convicção?A convicção muitas vezes é inimiga da ação, por que o amor é muito mais que uma convicção sim é uma ação!

Em breve escreverei mais, meus pensamentos são quase como pinga-gotas, aos poucos vão se formando!

Anderson Menger

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ciclos terminam, Alianças perduram

Hoje é dia 31 de dezembro nem sei quantos dias ou meses fazem que não escrevo mais; mas estou aqui para terminar o ano do jeito que queria escrevendo.

Todos finais de ano são desafiadores, não é de se assustar de que tem muitas pessoas que não agüentam a pressão e pirão diante do desafio de um novo ano.

Sei que esse ano teve tragédias, acidentes e incidentes que mudaram os planos feitos nesse mesmo dia há um ano atrás, sei que a dor visitou muitos, a doença e a dificuldade financeira se tornaram quase que uma moradora indesejável de nossas casas. E pensar que um ano está terminando, chegamos no final do túnel e a luz que brilhava não era uma saída e sim uma seta brilhante apontando um desvio.

Mas veja pelo lado bom você lutou e superou todos esses obstáculos, mesmo eles sendo difíceis de até mesmo se imaginar, os problemas acabarão? Claro que não, mas você se tornou mais experiente e conseguirá superar desafios maiores, com ajuda daqueles que são amigos mais chegados que irmãos, o ciclo de 2010 está terminando, um novo ciclo se inicia em poucas horas, mas as verdadeiras alianças resistem aos ciclos do tempo.

Um ano de 2011 cheio de alegrias, desafios e aventuras para todos.

Anderson Menger

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O Amor Nunca Acaba!

#FakesdoAmor #01

Muitos dizem que amor é um sentimento, outros dizem que é uma ação, ainda há aqueles que dizem ser um desejo; mas prefiro ver o amor como uma semente, que tem que ser colocado num território previamente preparado para ela com muito carinho, depois de plantada tem que ser regada diariamente, adubada continuamente, depois que crescida, vem a poda e outros tratamentos são feitos para que o amor não morra.

O amor pode morrer, pode acabar? Claro que sim, como uma planta que não é cuidada pode secar e morrer, com o amor isso também pode acontecer. Quantas ruínas do amor nós vemos na vida das pessoas que nos cercam e também na nossa vida? O amor hoje pode estar bem alicerçado, mas se não tiver reparos e cuidados constantes pode vir a ruir, e muitas vezes é tarde demais para reparar, e difícil de reconstruir.


Um grande engano, um fake do amor, é achar que ele nunca poderá terminar. Nós podemos fazer nossa parte preventiva e zelar por ele, para que não pereça, para que não fiquemos apenas com a lembrança dele, ou apenas com as ruínas de um grande castelo chamado Amor.

Muitos são corajosos, enfrentam as suas ruínas, uns decididos a reconstruir, outros apenas decididos a verem onde erraram para não repetir o erro; mas há outros que não conseguem nem passar perto do que foi um dia o amor, fechando a porta do seu coração para ele, vivendo na amargura e na auto - condenação de não ter percebido que seu amor estava ruindo. A esses digo que o melhor a se fazer é se perdoar, se dar mais uma chance e também dar mais uma chance ao amor, deixá-lo surpreender-te, e não esquecer que ele precisa de todo cuidado.

A todos repito o que digo diariamente para mim, amar é um privilegio, é como cuidar de um jardim, há flores, lindas flores, que possuem espinhos e que muitas vezes podem nos machucar, mas o nosso papel é cuidar delas e deixar que cada dia elas floresçam mais lindas, fazendo que o amor cada dia floresça mais forte!

Amar é cuidar, preservar, se dedicar, colher e se doar.

Obs:(1) Não posso deixar de fazer essa dedicatória, a minha noiva Stéfanie, a qual quero cuidar para o resto da minha vida fazendo cada dia nosso amor florescer!

Obs:.(2) #FakesdoAmor é uma serie de textos escritos falando sobre algumas mentiras que acreditamos referentes ao amor, desmistificando o amor!

Anderson Menger


terça-feira, 14 de setembro de 2010

#Fakesdoamor

#Fakesdoamor

O que é isso?

Fakes do amor será uma série de postagens que farei aqui no blog, tratando os diversos tipos de falso amor que existe. E se tornarão um e-book no final da série.

O amor muitas vezes é confundido com outros diversos sentimentos, e ainda mais o amor é atribuído a coisas que nem parecidas com ele são; por isso estaremos juntos aqui, escrevendo e lendo, sobre estes fakes do amor.

Você pode participar mandando sua sugestão via twitter, com a tag #fakesdoamor e/ou também via e-mail – andermenger@ig.com.br .

Estou esperando sua participação!

Anderson Menger

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Aos críticos meus pêsames...

Se há uma coisa que tenho certeza de que nunca me livrarei será da crítica, passa os anos, mudam as pessoas, mas as críticas sempre estão ali, muitos tem razão, mas na sua maioria preferiram virar a lupa contra mim. Já aconteceu com você isso? Desculpe-me, acho que é só comigo que isso acontece. Críticos quem me livrará de vocês?!

Esforço-me a fazer as coisas de modo digno, com boa fé, mas eles sempre estão lá para tentar distorcer o que você fez, para julgar a sua motivação, para intentar a decepção. O crítico nada mais é do que um difamador fingido ser um intelectual, ou santinho como melhor preferir.

Todo crítico sofre de uma doença chamada orgulho, que cá entre nós sempre é no mínimo três vezes maior que o dono dela. O orgulho, vem de um desejo de ser melhor que os outros, um desejo medonho, que sempre leva a pessoa a queda; Lucifer sabe bem o que é isso, já que ele é medonho. E este desejo incontrolável, leva as pessoas a criticarem aquelas que consideram melhores que ela, ou digamos que podem tomar seu lugar ou posição.

A lupa do medonho, quer dizer orgulhoso, ou melhor, do crítico, estamos usando este termo, sempre está voltada ao próximo, ele nunca foca-a no seu próprio ser, mas sim no do próximo, visando sempre usar a falha do próximo como desculpas para a sua.

Ao pensar em como me livrar de todos os críticos percebi que teria que morar sozinho em um dos quatro cantos deste mundo. E ainda estaria convivendo com um, eu, crítico em tratamento.

A nossa crítica tem um poder subversivo quando focada em nós. Quando é focada nos outros tem um poder destrutivo.

Aos críticos os meus pêsames, pela destruição causada. Mas em mim nada mais causará. Levarei toda crítica como uma piada, mas todo conselho como um caminho para vida. Crítica é destrutiva, mas o sábio conselho é a construção de um novo caminho para vida.

P.S:. Estou bem mais leve agora, aos que me criticam, meus pêsames!

Ander[son] Menger